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Causa da inadimplência não está no parcelado sem juros, diz Abrasel

  • PUBLICADO EM: 04/09/2023
  • Tempo estimado de leitura: minuto(s).

"A principal causa da inadimplência está no crédito sem responsabilidade, esse excesso de cartões que os bancos emitem", diz Paulo Solmucci, presidente da Abrasel

Em junho de 2022, o número de cartões de crédito (190,8 milhões) representava quase o dobro da população economicamente ativa no Brasil (107,4 milhões), conforme dados de 2021 do IBGE e das estatísticas do Sistema de Pagamentos Brasileiro. Foto: Freepik

O setor de bares e restaurantes se uniu ao varejo na defesa da manutenção das compras parceladas sem juros no cartão. Paulo Solmucci, presidente da Abrasel afirma que "acabar com a modalidade seria uma ruptura no crédito e prejudicaria todo o comércio".

O que diz a Abrasel

Para setor, a manutenção do parcelado é fundamental para o ter um "comércio vivo". "Só existe bar e restaurante se existir um ecossistema nas ruas, é o comércio ativo e vigoroso que enche os restaurantes", diz Solmucci.

Para ele, o comércio depende das compras parceladas e, sem elas, todo o setor será impactado negativamente, "um ecossistema que se autoalimenta, sem o comércio não há movimento nos bares e restaurantes". Em carta enviada a Haddad, a Abrasel afirma que a modalidade é "fundamental instrumento para que o pequeno comércio faça suas vendas e os consumidores façam compras que caibam em seus apertados orçamentos".

Para Abrasel o problema da inadimplência 'não é o parcelado', mas o crédito sem responsabilidade. Em junho de 2022, o número de cartões de crédito (190,8 milhões) representava quase o dobro da população economicamente ativa no Brasil (107,4 milhões), conforme dados de 2021 do IBGE e das estatísticas do Sistema de Pagamentos Brasileiro.

Mais da metade da população brasileira tem três ou mais cartões. "A principal causa da inadimplência está no crédito sem responsabilidade, esse excesso de cartões que os bancos emitem", diz Solmucci.

Restringir o parcelado afetaria toda a população. Solmucci argumenta que vivemos em um país com uma população de baixa renda e endividada, mas que ainda tem no cartão a possibilidade de comprar. "Uma pessoa que sai do médico e precisa gastar R$ 500, R$ 700 em remédio, ela provavelmente terá de parcelar a compra. Sem o cartão, uma parte dos brasileiros não conseguirá fazer compras, nem para o remédio."

Embora o parcelado no cartão não seja tão comum em bares e restaurantes, uma limitação nesta modalidade, segundo ele, afetaria diferentes segmentos e empresas que utilizam essa modalidade para obter empréstimo.

Risco de impacto no chamado 'crédito fumaça'. Trata-se de uma modalidade de empréstimo que conta com garantia de pagamentos futuros, os chamados recebíveis. No caso das empresas, as vendas parceladas são usadas como capital de giro. Solmucci destaca que essa modalidade é muito usada pelos pequenos comerciantes, que podem perder essa garantia de crédito.

Governo busca reduzir os juros do cartão de crédito e a inadimplência. A taxa média do crédito rotativo cobrada pelos bancos chegou 445,7% ao ano em julho. No mês passado, a inadimplência na modalidade ficou em 49,1%.

O fim do parcelamento sem juros no cartão entrou em debate público após o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sugeriu criar "desincentivos" para as compras parceladas. No Congresso, projeto estipula prazo de 90 dias para os bancos definam um patamar de juros para o rotativo. O texto não aborda o parcelamento de compras sem juros.

"Os bancos criaram esse produto e controlavam todas as transações via Cielo e Redecard, hoje, com o aumento da concorrência no setor, principalmente com o uso das 'maquininhas de cartão', eles querem taxar o parcelado; essas instituições não aceitam nenhum tipo de concorrência, mas ainda vão continuar lucrando muito com os juros de 100% proposto no projeto de lei."

Fonte: Uol

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