Em matéria publicada pelo jornal Zero Hora nesta quarta (23), a necessidade do uso de máscaras em bufês foi avaliada por especialistas no assunto. Em entrevista, a Professora de Biossegurança da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Melissa Markoski, disse que seria interessante criar o hábito de colocar a máscara na fila da comida: "esse senso de proteção ao próximo deveria ser bem trabalhado no pós-pandemia. Assim como os orientais já vêm fazendo desde a gripe aviária. Quando estão gripados, eles usam máscara, ou até mesmo quando vão visitar alguém doente" comentou a professora em entrevista. Segundo ela, As gotículas maiores de saliva podem se depositar até dois metros à nossa volta. Já os aerossóis, bem menores, que voam quando a gente fala ou tosse, vão mais longe e podem se espalhar por até oito metros.
Segundo os especialistas, a possibilidade de contágio por contato com a saliva de um infectado na comida é pequena, o perigo maior está nas filas. De acordo com a também entrevistada pela Zero Hora, Caroline Deutschendorf, coordenadora da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, a máscara no bufê é necessária para evitar contágios na fila, quando uma pessoa fica tão perto da outra que pode transmitir doenças pelas vias aéreas.
Fonte: gauchazh.clicrbs.com.br